Quarta-feira, 26 de Março de 2008
Não voltamos lá!
Aquele túnel é um beco escuro
E tu sabes que nunca
Tive medo da noite
Mas receio os sinais..
Maresia...?
O rio fica tão distante
Da minha casa,
O mar nem o vejo...
Depois aquela voz,..
O que nos quer?
Nós não lhe dissemos nada!
Eu não vou parar.
Tenho medo!
Este caminho é longo e deserto.
Tu tens que voltar,
Tens que enfrentar a escuridão,
Eu tenho que enfrentar o medo.
Tenho medo amor!
Vamos embora daqui,
Vamos para uma outra vida qualquer
Longe de sombras e escuridão,
Distante do inferno de ambições...
Uma planície com uma clareira talvez,
Cheia de pequenas margaridas do campo,
Chilreares silvestres que estes ruído da cidade
Deixam-me louca, insurdecem-me de banalidade!
Corre amor,
Vai depressa
Buscar abrigo
Que não voltamos àquele lugar.
Domingo, 2 de Março de 2008
Indiferença...
Essa palavra,
Esse sentimento tão forte..
De tão torpe se torna forte destruidor,
Como eu conheço e desprezo, a indiferença
Daqueles olhares frios e vazios..
E quando és tu?
Não gosto quando ficas assim
Absorto, morto calado
Nessa tua ausênsia aqui ao meu lado.
Mas acaba por ser necessário ?!
O silêncio.
Um silêncio..
Este silêncio...
É demente ser-se assim indiferente!!