Your wings are BROKEN and tattered. You are an angelic spirit who has fallen from grace for one reason or another - possibly, you made one tragic mistake that cost you everything. Or maybe you were blamed for a crime you didn't commit. In any case, you are faithless and joyless. You find no happiness, love, or acceptance in your love or in yourself. Most days are a burden and you wonder when the hurting will end. Sweet, beautiful and sorrowful, you paint a tragic and touching picture. You are the one that few understand. Those that do know you are likely to love you deeply and wish that they could do something to ease your pain. You are constantly living in memories of better times and a better world.
You are hard on yourself and self-critical or self-loathing. Feeling rejected and unloved, you are sensitive, caring, deep, and despite your tainted nature, your soul is
breathtakingly beautiful.
Image is a painting by Natalya Nesterova
*~*~*Claim Your Wings - Pics and Long Answers*~*~*
brought to you by Quizilla
Esta noite liguei-te.
Quis saber que existias.
Quis saber se estavas aí,
Algures do outro lado...
Queria ouvir a tua voz.
Nada. Só uma mensagem.
Um símbolo de tecnologia.
Nada humano. Nada teu.
Nesta noite procurei um sinal,
Qualquer coisa tua.
Sabia que não podia ter,
Nem o teu abraço envolvente,
Muito menos o teu beijo.
Queria muito saber-te aqui
Ao pé de mim. Calmo.
Tu sabes-me bem, sabes também
Que sou a eterna menina tonta
Que procura em ti o refúgio
Depois dos berros, dos gritos.
Já não sei como te encontrar.
Tenho que procurar o caminho.
Um caminho para ti.
O meu caminho.
Não quero mais ilusões!
Quebrei todos os espelhos,
Não quero ver mais reflexos
Distorcidos pelo meu desejo,
Pela minha ânsia de impossíveis.
Acabou-se o espelho!
Agora são milhares de fragmentos,
Fragmentos de desejo de luxúria,
Desejo de lábios ardentes sedentos!
Sim.
Os teus lábios!
Os teus beijos penetrantes!
Multiplicados por mil pedaços,
Mil desejos sôfregos de ti.
Vem beber-me...
Vem fazer-me tua,
Toma-me à força,
Cala os meus gritos gemidos,
Quebra o espelho em mil pedaços!
Mil pedaços de lascívia obscena para ti.
É tudo irreal na minha vida,
Como estes meus anturios azuis,
Não como as belas rosas azuis,
Que reflectem algo misterioso, esotérico,
São um segredo ainda não revelado
Selam um amor com desejo...
Os meus anturios... não.
Simplesmente são produto
Da minha imaginação,
Desta minha imaginação
Cansada, desanimada
De tanto construir frágeis
Castelos de areia e vento
Que o mar desfaz com toda
A sua realidade fria.
Estou cansada demais desta
Realidade, deste mundo distante,
Deste mundo de esperas eternas.
Conduz-me com a tua mão,
Já não consigo ver...
Serão os anturios azuis só meus?
Ontem estivemos juntos.
Quando te deixei
Tive a sensação que
Aos poucos te encaminhava
Para a boca dos lobos.
Aos poucos serias consumido,
Afastado do teu real caminho,
Privado de exprimir
Toda a raiva que sentes.
E eu novamente,
Sem poder fazer nada.
Vou ter que te deixar partir.
Vais crescer e aprender,
O mundo não é tão agreste,
Como se pinta... É pior que isso!
Amanhã será o ínicio, o primeiro dia do resto das nossas vidas.
Amo-te!
O que esperam vocês de mim? Que tenho eu para vos oferecer? A inconstância da depressão? A minha escuridão que transparece Quando passo por entre a turba Coloridas, é inevitavelmente real. Em mim toda a realidade É monocromática, Toda a verdade, uma farsa. Só tenho para oferecer Desilusão e melancolia. Carrego a angústia De uma outra vida qualquer. E creio que disto Ninguém vai querer. |
Não há mais nada a acrescentar.
Já tudo foi dito.
Muitas, demasiadas vidas acabaram nesse dia, o mundo não voltou, nem voltará a ser igual depois do lonquínquo, mas sempre presente, 11 de Setembro de 2001
A cama do hotel estava vazia. Ouvia ao longe o murmúrio Das ondas furiosas na falésia. O odor de terra molhada Misturada com a maresia Invadia o quarto devagar. As primeiras gotas de chuva Daquele Outono, caíam lá fora Grossas e penetrantes. O relâmpago iluminou o quarto. Também te iluminou. Calado apenas a observar-me. Foi o derradeiro canto do cisne. O teu último olhar que me Assombrou e fez sonhar Numa esperança demente Como tudo o que depois vivi. |
Hoje o relâmpago voltou. |
Descansa em paz.
Que o peso da solidão
Não te façam pedir espaço para respirar.