Quinta-feira, 29 de Julho de 2004
height=343 alt=thinking width=235 border=0>
face=arial size=2>Não sei se a minha mãe
Sorriu quando nasci.
Fui um parto difícil,
Tive que iniciar a caminhada
Da maneira mais coerente,
Com o restante percurso.
Deve ter sorrido...
De alívio, eu não lhe
Facilitei em nada a vida,
Até hoje mantenho esse costume
Para todos aqueles que me amam.
Não me lembro da primeira vez
Que o meu pai me contemplou.
Não creio que seja
Humanamente possível lembrar.
Terá achado que eu era bonita?
Ou terá achado que eu era
A encarnação de todos os seus pecados?
Segunda-feira, 26 de Julho de 2004
height=360 alt=lost.jpg src="
http://nightwitx.blogs.sapo.pt/arquivo/lost.jpg" width=453 border=0>
face=arial color=#ffffff size=2>
De Não ser... quem eu quero!
De Não ter.. o que mais desejo!
De Não estar.. com quem eu amo!
De Não falar.. preferir o murmúrio e o silêncio!
De Não escrever.. já tudo foi escrito pelos outros!
De Não amar.. porque somos tão distantes!
De Não rir.. falta a vontade e o motivo!
De Não chorar.. por parecer rídiculo!
De Não cantar.. já esquecemos da letra!!
De Não contemplar.. a escuridão é muito densa!
De Não alcançar.. está cada vez mais longe!
De Não realizar.. o sonho da minha vida!
Quarta-feira, 21 de Julho de 2004
align=center>width=320 height=159 alt=luablue border=0>
Sábado, 17 de Julho de 2004
align=center>height=360 alt=rage width=241 border=0>
face=arial color=#ffffff size=2>Fazes-me raiva!
Com essa tua mania que sabes tudo,
Quando nem sabes quem és!
Com a obsessão de ter tudo controlado,
Tudo em fila, tudo em sentido, tudo menos tu.
Grito com raiva: Já não aguento mais!
Passei da fragilidade, à irritabilidade,
A partir daqui é a destruição, o caos!
Pára!
Pára de me pregar morais bolorentas,
Lições de uma vida fracassada,
Noções sobre o que deve, ou não, ser feito!
Chega!
Não vais fazer o que sempre fizeste,
Não te vais rir ao meu primeiro tombo,
Não vou cair assim tão facilmente.
Não vou chorar se doer.
Não vou fugir daqui porque tu queres.
E não... não vou desistir.
Vou só olhar em frente,
Como um animal cego, enraivecido.
Pregar amor...? Serves-me de exemplo,
Mas bom exemplo, se não for pedir muito.
Chega de hipocrisias!
Não vou quebrar.
Não vais conseguir travar-me!
O meu destino é só meu, meu!
Quinta-feira, 15 de Julho de 2004
border=0>
height=360 src="http://nightwitx.blogs.sapo.pt/arquivo/goth.jpg" width=212 order="0"> | color=#ffffff>"O impossível seduz" Jorge Palma color=#ffffff>Todos os meus passos são teus Doce escuridão negra. Não existe fragilidade em nós. Se o destino for o teu carinho, Não existem distâncias intransponíveis Nem sacrifícios arrevesados Para te ter comigo, Para sentir os teus braços Quentes à minha volta. Podes parecer-me tão longe, Tão impossível, que sinto este Desejo crescente, avassalador Fazer-me escrava de ti... Cada vez mais! |
Segunda-feira, 12 de Julho de 2004
Na noite os lençóis queimam
Queimam o teu corpo
Corpo Gente Alma
Desta vez encontraste-me
Desejo Luxúria Volúpia
Seria bom não acordar
Seria bom não partir
A tua vida não é aqui
A minha...
É por onde quiseres
Que os teus lençóis queimem
Teu Corpo Gente Alma
Com Desejo Luxúria Volúpia
Já que começamos em praça pública, vamos continuar...
Eu poderia responder a uma certa “vírgula” o seguinte:
"
Construir algo, por muito mau que seja o resultado final, é sempre
mais difícil do que destruir e/ou criticar (...)"
JesusRocks Mas isso era partir do pressuposto que o sinal ortográfico tinha entendido
a minha última mensagem.
Como tal vou pedir para fazer este pequeno exercício:
Soletra DEVAGAR a seguinte frase e vê se a entendes:
N-U-N-C-A
R-E-C-L-A-M-E-I
A
A-U-T-O-R-I-A
D-A-S
I-M-A-G-E-N-S
Quinta-feira, 8 de Julho de 2004
align=center>height=275 alt="Finalmente vou ao mundo onde me sinto completa. Quando voltar já não estarei tão cansada e triste mas sim viva, cheia de força. Vai ser bom estar com a minha paixão distante, longe da inveja e da maldade deste estranho lugar. Fiquem bem. Façam o favor de ser felizes..ou pelo menos tentem ;)" src="
http://nightwitx.blogs.sapo.pt/arquivo/art6.jpg" width=367 border=0>
Para a magia deste Post, recomenda-se a utilização de Internet Explorer
Terça-feira, 6 de Julho de 2004
Em resposta a um comentário colocado por "Shot to Pieces". Desculpem-me os meus leitores habituais, eu dispensava este post se o comentador tivessem deixado um e-mail de contacto válido, mas não foi o caso, por isso, peço desculpa.
Sobre 'ripar' imagens de outras pessoas e colocar o meu nick...
Houve um tempo em que eu recolhia as imagens e colava no meu blog como todos fazem. Só, por acaso, vi uma das minhas imagens que tinha tratado, nuns quantos blogs. Foi então que comecei a colocar protecções na página. Mas não funcionou. Existem sempre maneiras de contornar as protecções. Tinha voltado ao ponto de partida. Entretanto vi um blog em que a autora colocava a morada, ou o nome do Blog, não me recordo ao certo, e eu achei uma boa iniciativa, e passei a meter o nick em todas as imagens que metia nos meus blogs. Podia ter posto o nome do blog, ou a morada, optei pelo meu nick mas nunca, nunca reclamei a autoria das imagens.
Mas pergunto, qual é a legitimidade de uma entidade (sem identidade válida) crucificar-me, e acusar-me de um crime que não cometi?
Convenhamos este cenário Kafkiano é um bocadinho exagerado.
Parece que encarnei Josef K. e agradecia a vossa ajuda:
Qual foi o meu crime?
Qual é o vosso veredicto?
Sábado, 3 de Julho de 2004
width=267 height=360 alt=assez! border=0>
face=arial size=2>Irrita-me!
Irrita-me tanto esses amores,
Tão enamorados, tão cândidos.
Irrita-me a sua falsidade.
São sorrisos e carícias ocas
Beijos e carinhos de faz de conta
Imagens de paixão exibicionista.
A minha paixão está longe.
... E isso irrita-me!
Todas as pseudo-paixões
Desfilam à minha frente,
E a minha paixão continua longe!
Irrita-me aqueles outros que
Exibem as suas paixões fantásticas.
Parece-lhes agradável aos sentidos
Viver paixões impossíveis,
Platónicas, de crianças ingénuas...
Irrita-me solenemente!
Eu quero a minha paixão comigo!
Quero poder nem sequer ver
Todas as falsidades que se passeiam
Pelas ruas desta cidade branca,
Que sem plateia, nem público, cessam de o ser.
Isso a mim
Irrita-me!